Oi gente, fiz um post repleto de muita nostalgia, risos e bochechas em vermelho,
pois meu passado me condena, e me orgulho dele.
Primeiramente,
devo dizer que fiz esse post ano passado, mas não sei por qual motivo não o
publiquei, agora devo dizer que a minha inspiração inicial para esse post veio
da Victoria do blog Borboletando, que fez um post muito legal sobre ser fangirl
nos anos 90. Vale a pena conferir.
Bom,
agora vamos ao que interessa!
Que
tipo de fã eu era? Devo dizer que moro no interior desde sempre, sendo assim,
até 12 anos atrás, nenhuma banda que eu curtia vinha aqui (graças a Deus, as
coisas mudaram!), eu era criança, não podia viajar para a capital ou qualquer
outro canto desse nosso Brasil varonil, então era muito sofrido e sonhador.
Sofria por não poder abraçá-los e sonhava em um dia chegar até eles!
Quem
foi a primeira pessoa que eu tietei? Paulo Ricardo! Ainda hoje sou alucinada,
arriada os quatro pneus por aquele cara! Entendam tudo isso como: sou muito fã
dele e sonho com uma selfie, uma foto tirada pelo site oficial e um autógrafo
para guardar para sempre! Pois é, sou exigente quando o assunto é ele, aliás, o
RPM inteiro: Deluqui, Schiavon e P.A.
Com
o tempo, a menina do interior foi conhecendo e amando muitas bandas de rock,
mas, com uma diferença, não me pareciam pessoas que eu pudesse me aproximar,
nos meus planos está ir a shows de muitas bandas como Capital Inicial,
Paralamas do Sucesso, Titãs... Mas, não tinha essa obsessão como tinha pelo
RPM, na verdade, tenho uma obsessão pelo Dinho Ouro Preto que não tinha até 10
anos atrás, louco né?
Eu
era muito fã das boybands Hanson e Backstreet Boys e da girlband Spice Girls,
bizarro né? Digo bizarro porque em geral eu só escutava rock, mas o que me
fazia tentar freneticamente juntar dinheiro e fugir pelo mundo afora era para
correr atrás dos shows dessas três bandas, enlouquecida e jogando os cabelos na
multidão. O pior é que naquela época minha única forma de conseguir as músicas
era ligando para a rádio local e gravar numa fita K7 (crianças e adolescentes
de hoje, vocês sabem o que é isso?). As Mels eram as melhores! Babava pela
beleza fora do normal delas! E o que era aquele cabelo da Geri, eu pirava para
ter um igual!!!! Dos meninos, eu gostava muito das músicas do Hanson, mas não
achava nenhum lá essas coisas, eram novinhos e fofos, só. Já os meninos do
Backstreet Boys, oh my God! Eu me amarrava no cabelo do Nick (não me julguem!),
mas claro que o mais lindo de todos era o Howie, enfim, eu gostava do som
dançante dessas bandas, e claro que serem um referencial de beleza ajuda, mas
não era isso que me atraia, era realmente o som! Afinal, eu nunca teria a
beleza das meninas da Spice Girls (eu estava certa, kkkkkkkkkk) nem muito menos
conheceria o Hanson ou o Backstreet Boys algum dia. Para falar a verdade, eles
estão bem mais bonitos hoje! Comprar pôsters e recortar fotos para colar no
caderno ou parede? A coisa mais comum do mundo, meus cadernos eram cheios de
fotos dessas bandas e a parte de dentro da porta do guarda-roupa, adivinhem?
Pois é... Mas, como tudo na vida acaba, essas bandas acabaram (e voltaram a um
tempo, não que me interesse mais) e eu? Novos artistas para babar!!!!!!!!
Fã
Clubes? Inúmeros!!!!!!
Eu
fazia parte de um grupinho, não era bem um fã-clube, da dupla Sandy &
Júnior! A gente sentava na calçada e ia cantar as músicas deles, eu tinha os
cadernos deles e guardava (até na mudança, minha mãe jogar fora), todo ano
comprava um, sempre dos dois juntos! Eu não queria saber de comprar o caderno
com a capa só de um ou outro, tinha que ser os dois juntinhos e lindos! Aliás,
até minha agenda era dos dois! Afinal, “esse turu, turu, turu aqui dentro” era
pelos dois! Sabe como que uma música te toca de verdade, foram com as músicas
desses dois irmãos que vi que música é sentimento. Porque, confesso, rock era
para criticar e questionar tudo a minha volta, minhas boybands e girlband eram
para curtir e dançar (pois não entendia a letra, já que não sabia nem “A” em
inglês).
Já
nos anos 2000, me apaixonei pela banda LS Jack! Era o tipo de banda que eu
amava: poprock, letras românticas, nacional (ou seja, eu entendia as músicas),
enfim, como não tinha a MTV, eu assistia um programa da Sabrina Parlatore na
band chamado ClipMania e roía as unhas durante a semana para saber se no fim de
semana minhas músicas favoritas estariam entre as 10 (eram 20 músicas, só que
da vigésima a décima primeira era só um trecho). Quando o Marcos Mena,
vocalista do LS Jack ficou em coma por causa de um lipoaspiração, chorei
horrores, algumas amigas e eu, fazíamos corrente de oração para a recuperação
dele! Foi uma festa com direito a bolo, salgadinhos e refri quando ele saiu do
coma!
Em
meados de 2002 e 2003 surgiram os grupos de boyband e girlband que eu mais
aaaaaammmmmmeeeeeeiiiiiii na vida! Meus queridos Rouge e BR’OZ! Sim, eu era
louca, doente, obcecada por eles, especialmente pelo BR’OZ (oh my God!) eram
gritos histéricos, risos e tudo mais que você pensar, a menina aqui que odeia
coreografias, participava de covers do Rouge e sabia todas as coreografias do
BR’OZ (menos a capoeira!), marcava ensaios com as amigas e nas festas de
aniversário: só dava a gente bailando o zouk e o ragatanga no palco, tinha
vááááários fã-clubes! Fiz cartas enormes, estilo rolo de papel higiênico,
comprei os CDs (os primeiros da minha coleção), ligava para fãs de outro
estado, carteirinha de sócia, fundei uns dois, tínhamos reuniões diariamente,
camiseta com o nome do fã-clube, oh tempo bom! Mas, aí veio o pesadelo,
primeiro a Luciana saiu do Rouge, quase enlouqueço (eu era ela nos covers), era
minha integrante favorita e o grupo perdeu sentido para mim e para minhas
amigas que a amavam; depois o BR’OZ acabou e aí foi um tormento: muito chororô,
chorava na escola, em casa, na rua, em todo lugar! Eu tinha uns quinze anos e
não conseguia me conformar de jeito nenhum! Choramos tanto (uma amiga e eu) que
quase fomos internadas. Acho que foi a banda que mais me lembro assim de surtar
vendo na TV, gritar até ficar rouca... Confesso, era uma idolatria exagerada
por eles, coisa de gente doente e mal-informada! E eu consegui falar com o
Jhean por telefone! OMG! Depois o Rouge também acabou!
Depois
foi a vez do grupo RBD, mas não era idolatria como o BR’OZ, era uma coisa mais
suave, muitas músicas tinham a ver com o momento da vida que eu passava:
adolescência, novos amigos, paqueras... Bem mais suave e sem drama!
Em
meio a tudo isso, tinha atores que eu amava!!!! Bom, primeiramente, devo dizer
que não era muito fã dos atores que a maioria das meninas achava “gostoso” ou
essas patacoadas todas! Eu gostava muito, quando criança das Chiquititas:
novela, atrizes, atores, músicas, enfim, tudo delas! Na verdade, eu queria ser
uma chiquitita! Queria fazer o teste, passar e ir morar lá na Argentina (chorem
crianças, a versão de hoje não chega aos pés da de 1997)! Enfim, mais uma vez
fita k7, muita dança na sala e no quarto e muita conversa com a pirralhada!
Depois, a Daniela Luján, uma atriz mirim mexicana que eu amava, a mulher que
trabalhava na casa da minha vó me chamava de Luz Clarita por causa da
personagem dela na novela! Na verdade, até uma amiga minha que faleceu me
chamava assim! Eu gostava da Dani porque ela era engraçada, fofa e tinha um
diário muito maneiro (em outra novela já). Depois, em 2000 e bolinhas, a novela
Cúmplices de um Resgate apareceu na TV e aí a loucura começou, primeiro porque
me tornei amiga de uma menina que era a cara da Belinda, que eu já era fã de
outra novela, depois porque sempre quis ter uma irmã gêmea, depois porque as
gêmeas tinham uma banda e a gente fazia cover dessa banda na minha rua. Me
inscrevi para ganhar foto, roupa, acessório, qualquer coisa dela numa promoção,
mas nada né! Aff! Até o cabelo com mechas vermelhas eu tinha, acredita?
Com
o tempo, fui vendo isso de uma outra forma, passei a ser fã de atores que
prometiam ser o futuro da TV. Nessa vibe estavam a Mel Lisboa que os jornais
diziam ser a nova Fernanda Montenegro, que todos as aspirantes a atriz deveriam
ser como ela, se espelhar nela e aprender com ela! Sem contar que ela foi
protagonista de minissérie do Maneco! Dessa forma, passei a querer saber tudo
dela, assistir tudo, guardar recortes de foto (passava os intervalos da escola
na biblioteca recortando fotos de revistas, jornais, tudo que falasse sobre
ela! Muito fã! Comprava batom que tinha ela como garota propaganda, comprei
caderno...) Hoje não acompanho nada da carreira dela! E o Théo Becker, pois é,
quando começou em Celebridade, prometia ser um galã da TV brasileira, um
talento fora do comum, enfim, eu me tornei uma grande fã, hoje? Enfim... Depois
de A Fazenda, não sei nada desse cara porque, deixa pra lá!
Internacionalmente
falando, era louca pelo Leonardo DiCaprio, mas era mais por causa do filme
Titanic, tinha caderno dele e tudo mais, mas nada muito doentio, exceção que eu
queria que ele se casasse de verdade com a Kate Winslet, porque achava eles
dois feitos um para o outro! E brigava com quem não gostava de Titanic ou coisa
do tipo...
Essa
sou eu! Meu passado me condena, eu era tosca, boba e bem maluca! Falar que
algum integrante do BR’OZ era feio ou que eles não cantavam nada eu surtava,
xingava, e a minha imaginação era igual à da Lili, a Ex (série da GNT). E meu
nome era Maria José Winslet DiCaprio Lisboa Becker Shull, podem gargalhar até a
barriga doer agora!
Hoje
ainda tenho meus artistas e bandas que curto, mas nada dessa forma. No entanto,
estou me expondo aqui, me julguem!
Maria José, amei o texto! Viajei na parte de esperar a música tocar para gravar na fita K7.... passei muito por isso! Sonhar em ser uma Chiquitita e morar na Argentina também fez parte da minha infância... acho que as coincidências ficam por aqui... teve muito fanatismo da minha parte, mas as bandas foram outras! Meu passado também me condena...rs
ResponderExcluirBeijos
www.casadissima.com.br
kkkkkkkkkkk
ExcluirQue bom saber que por esse Brasil afora tem gente que como eu sonhava em ser uma chiquitita!
Só fiquei curiosa em saber quais eram suas bandas, conta aí!
Beijos!