23/04/2016

Você Prefere Amar ou Ser Amada?


Resolvi fazer esse post depois de gravar o vídeo #MJResponde, achei que a última pergunta em questão merecia ser mais explorada e escrever mais acerca do assunto. Então, a pergunta era: “você prefere amar ou ser amada?”. Muito raramente, escuto alguém responder que prefere ser amado à amar, mas tem explicação, para a resposta frequente ser a primeira opção. Amar é uma dádiva, um dom, um verbo, um sentimento, seja lá o que você chame, essa palavra tem o poder de mudar o mundo.

Graças a Deus, não tenho do que reclamar a vida me presenteou com uma família que muito me ama e por alguns amigos que sempre demonstraram com palavras e ações o amor que sentem por mim, não posso esquecer jamais também o amor que sinto e sei que Deus tem por mim e sou grata por isso, e como eu disse no vídeo pude sentir na pele como é ser amada por um homem de verdade! E é sobre isso que dedico esse post.

Amar, muitas vezes, exige sacrifícios como tudo nessa vida. É óbvio que não estamos falando de abrir mão de quem se é ou de viver exclusivamente para o outro, mas como o saudoso Chorão cantava “cada escolha um renúncia, isso é a vida” e o amor também, por isso, atenção, carinho e companheirismo, são indispensáveis numa relação. Sentir um abraço quando se está muito triste, feliz ou até com raiva, fazem bem ao coração, um beijo num momento inesperado, um “eu te amo” sincero, emprestar os ouvidos, os olhos, a mente e o coração para escutar o outro até nas horas em que o assunto vai te ferir ou que não é bem o que deseja escutar, palavras de conforto, cócegas para aliviar o estresse, caras e bocas nos momentos mais sérios para quebrar a tensão, passeios inusitados e danças sem passos certos, sem pedir nada em troca. Tudo isso prova o amor, mas ainda há mais.

O que quero dizer é que quando somos amados de verdade, somos amados da forma que realmente somos, os defeitos tornam-se virtudes e o sorriso o melhor presente. Ser amado dessa maneira não tem preço (para todas as outras coisas existe Mastercard) e foi exatamente assim que fui amada, sem ressalvas, sem aquela história de “eu te amo, mas...”, e aprendi o seu significado, e sei que essa pessoa, independentemente do país que esteja agora, está me amando e entendendo minhas razões para deixá-lo ir. Então nesse momento sei que minha resposta também é a primeira opção, eu prefiro amar! E quero um dia aprender a amar alguém dessa maneira, amar totalmente da forma como o outro é, com seus defeitos e temperamentos, seus traumas e conquistas... O amor que São Paulo descreve tão bem em sua Primeira Carta aos Coríntios...

Enquanto eu não conheço esse amor ao qual chamamos de verdadeiro, vou cantando por aí...

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