26/05/2025

Meu Primeiro Mês no RJ


Hoje completa um mês que estou vivendo no Rio de Janeiro. Um mês que finalmente esse sonho saiu do papel, da minha lista de "82 planos para realizar em vida", e se tornou realidade.


Não vou dizer que está sendo como pensei, em alguns momentos está bem melhor, em outros momentos tenho sentido dificuldade.


Já verdade, a principal dificuldade é arranjar emprego. Não é tão fácil, as entrevistas que fui eram de empregos que pagava comissão (e muito longe), não compensava. Ia ganhar (se ganhasse) só para pagar o transporte, e talvez nem isso.


Hoje foi meu primeiro dia de treinamento em uma empresa que paga o salário, no entanto, não é certo ficar lá, afinal, já deixaram que de não cumprir a meta, é mandado embora no mesmo dia (mas pagam transporte e os dias trabalhados, caso isso aconteça).


Tudo é muito longe e caro, metrô é caro, ônibus é caro, BRT é caro e, por isso, as empresas da zona sul não querem contratar as pessoas da zona oeste ou zona norte (sai muito caro para elas bancarem o vale transporte e o vale alimentação).


As coisas boas se sobressaem, fiz uma figuração no último dia 21, foi mágico, conheci pessoalmente o Thierry Figueira e Anna Rita Cerqueira, eu nem acredito ainda. Detalhe, só percebi que eram eles quando me falaram, não sei o que acontece com minha mente, eu não consigo reconhecer as pessoas pessoalmente.


Tenho andado muito de metrô e isso é legal, enquanto todo mundo reclama da aglomeração, do puxado de cabelo, ou do empurra-empurra, eu estou amando. Eu sempre quis estar aqui e cada experiência é tão gostosa que eu só consigo sorrir e agradecer a oportunidade que Deus está me dando.


Fui na Barra da Tijuca na primeira semana fazer umas fotos na Agência Five e fiquei admirada com aquele lugar, a Barra é realmente um sonho.


Andei algumas vezes pelo centro também, fazendo entrevistas, é muito lindo e histórico, dá vontade de andar em casa ruazinha e entrar em cada igreja.


Falando em igreja, não deixei de ir a Missa nenhum domingo. Cheguei no dia 26 de abril (sábado) e no dia seguinte já fui a Missa, afinal, domingo é o dia do Senhor.


Tenho chorado nas Missas, isso não é comum, mas a saudade da minha paróquia é muito grande. As Missas aqui não seguem a liturgia totalmente, há muitos cânticos não litúrgicos (que não são feitos para Missa), as pessoas se levantam antes do momento, ainda usam comentarista, os leitores não usam a veste litúrgica, há um cântico pós comunhão, os padres ficam incentivando as palmas o tempo todo e eu fico na minha como uma estranha.


Mas também amo participar e ouvir a homilia, ouvir as leituras e, claro, amo receber Jesus na Eucaristia.


No dia das mães fizeram uma homenagem as mães e cantaram "Acaso não sabeis", esse cântico não é um dos meus favoritos, sempre achei superestimado, mas quando começaram o refrão e falaram o nome "imaculada", eu vi a imagem da Imaculada Conceição lá da minha paróquia, uma imagem única e muito linda, no mesmo instante eu comecei a chorar, não conseguia parar, ainda me emociono quando lembro. É, eu não esperava sentir tanta falta da paróquia, mas estou sentindo demais.


No mais, estou adorando ficar com a família. Minha tia é maravilhosa, o marido dela já me adotou como sobrinha, minha priminha Vitória é muito fofa e estou amando estar com ela, meu primo Pedro eu vejo pouco, mas também tem sido maravilhoso.


Dormi um dia na casa da minha outra tia e pude passar um tempo com minha prima Jullye, que eu estava morrendo de saudade.


Voltando a falar de Vitória, nosso tempo junto tem rendido novos hobbies que nunca pensei em cultivar, fazemos pulseiras, pintamos Bobbie Goods, cozinhamos, desenhamos, nos maquiamos e gravamos vídeos.


Enfim, as melhores experiências até agora, estou amando (eu já disse isso, né?). Espero poder ficar muito tempo, que Deus me abençoe e abençoe você que leu até aqui.


Beijos!

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