Hoje completa um mês que estou vivendo no Rio de Janeiro. Um mês que finalmente esse sonho saiu do papel, da minha lista de "82 planos para realizar em vida", e se tornou realidade.
Não vou dizer que está sendo como pensei, em alguns momentos está bem melhor, em outros momentos tenho sentido dificuldade.
Já verdade, a principal dificuldade é arranjar emprego. Não é tão fácil, as entrevistas que fui eram de empregos que pagava comissão (e muito longe), não compensava. Ia ganhar (se ganhasse) só para pagar o transporte, e talvez nem isso.
Hoje foi meu primeiro dia de treinamento em uma empresa que paga o salário, no entanto, não é certo ficar lá, afinal, já deixaram que de não cumprir a meta, é mandado embora no mesmo dia (mas pagam transporte e os dias trabalhados, caso isso aconteça).
Tudo é muito longe e caro, metrô é caro, ônibus é caro, BRT é caro e, por isso, as empresas da zona sul não querem contratar as pessoas da zona oeste ou zona norte (sai muito caro para elas bancarem o vale transporte e o vale alimentação).
As coisas boas se sobressaem, fiz uma figuração no último dia 21, foi mágico, conheci pessoalmente o Thierry Figueira e Anna Rita Cerqueira, eu nem acredito ainda. Detalhe, só percebi que eram eles quando me falaram, não sei o que acontece com minha mente, eu não consigo reconhecer as pessoas pessoalmente.
Tenho andado muito de metrô e isso é legal, enquanto todo mundo reclama da aglomeração, do puxado de cabelo, ou do empurra-empurra, eu estou amando. Eu sempre quis estar aqui e cada experiência é tão gostosa que eu só consigo sorrir e agradecer a oportunidade que Deus está me dando.
Fui na Barra da Tijuca na primeira semana fazer umas fotos na Agência Five e fiquei admirada com aquele lugar, a Barra é realmente um sonho.
Andei algumas vezes pelo centro também, fazendo entrevistas, é muito lindo e histórico, dá vontade de andar em casa ruazinha e entrar em cada igreja.
Falando em igreja, não deixei de ir a Missa nenhum domingo. Cheguei no dia 26 de abril (sábado) e no dia seguinte já fui a Missa, afinal, domingo é o dia do Senhor.
Tenho chorado nas Missas, isso não é comum, mas a saudade da minha paróquia é muito grande. As Missas aqui não seguem a liturgia totalmente, há muitos cânticos não litúrgicos (que não são feitos para Missa), as pessoas se levantam antes do momento, ainda usam comentarista, os leitores não usam a veste litúrgica, há um cântico pós comunhão, os padres ficam incentivando as palmas o tempo todo e eu fico na minha como uma estranha.
Mas também amo participar e ouvir a homilia, ouvir as leituras e, claro, amo receber Jesus na Eucaristia.
No dia das mães fizeram uma homenagem as mães e cantaram "Acaso não sabeis", esse cântico não é um dos meus favoritos, sempre achei superestimado, mas quando começaram o refrão e falaram o nome "imaculada", eu vi a imagem da Imaculada Conceição lá da minha paróquia, uma imagem única e muito linda, no mesmo instante eu comecei a chorar, não conseguia parar, ainda me emociono quando lembro. É, eu não esperava sentir tanta falta da paróquia, mas estou sentindo demais.
No mais, estou adorando ficar com a família. Minha tia é maravilhosa, o marido dela já me adotou como sobrinha, minha priminha Vitória é muito fofa e estou amando estar com ela, meu primo Pedro eu vejo pouco, mas também tem sido maravilhoso.
Dormi um dia na casa da minha outra tia e pude passar um tempo com minha prima Jullye, que eu estava morrendo de saudade.
Voltando a falar de Vitória, nosso tempo junto tem rendido novos hobbies que nunca pensei em cultivar, fazemos pulseiras, pintamos Bobbie Goods, cozinhamos, desenhamos, nos maquiamos e gravamos vídeos.
Enfim, as melhores experiências até agora, estou amando (eu já disse isso, né?). Espero poder ficar muito tempo, que Deus me abençoe e abençoe você que leu até aqui.
Beijos!
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