12/12/2015

Os Bons Morrem Jovens


É difícil escrever um texto quando preferimos que não fosse necessário escrever, na verdade, queria que você estivesse aqui para que eu não tivesse que escrever um texto tão triste para mim. Ainda lembro que eu estava feliz naquela tarde, cheia de boas notícias, até sua irmã me ligar!

Poxa, não tenho muito o que dizer, porque tudo que eu queria era que estivesse aqui, com sua noiva, sua filha e seus amigos, na qual me incluo no último grupo. Esse é o pior problema da morte, ela não te traz de volta depois de um tempo, ela te leva e você não volta, já passei por isso antes, quando perdi uma amiga na pré-adolescência e depois na adolescência, isso é péssimo, mas não consegui me despedir de você, é incrível como continuamos a viver e em dias como o de hoje (três anos depois), a dor parece insuportável.

Você era um excelente amigo! O amigo que me fazia rir, que durante meus dias chuvosos, fez o sol aparecer só para que minhas dores não viessem, mas também me emprestou o ombro para que eu chorasse e o ouvido para me ouvir, sempre paciente! E sim, tem dias que ainda acho que vai voltar, que vai me ligar... Sei que parece loucura, mas não consigo te esquecer, meu amigo!

Paulinho, Deus que te proteja, esteja onde esteja, eu rezo por você!

2 comentários:

  1. Que profundo, Majo!
    http://grandemetamorphose.blogspot.com.br/

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    1. Pois é, não é fácil falar sobre morte. Adorei a forma como me chamou "MaJo" achei bem diferente!
      Beijos!

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